Romantismo em Brasil - Literatura
Gonçalves de Magalhães (1811-1882) que marcou o início do Romantismo no Brasil que dominou o cenário literário até 1881, quando são lançadas as primeiras obras de tendência naturalista e realista, inaugurando uma nova estética. Teve distintas fases, que resultaram em - as gerações:
1ª Geração: Nacionalista ou indianista
Caracterizou-se pela exaltação à natureza, volta ao passado histórico e elevação do índio ao posto de herói nacional. Entre os principais autores, destacam-se Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias.
2ª Geração: Ultrarromântica
Os autores desse grupo foram bastante influenciados pela poesia de Lord Byron e Musset. Por isso, muitos se referem a ela como byroniana. É a geração do mal-do-século, do pessimismo e do tédio. O tema predileto é o escapismo, que se manifesta principalmente na nostálgica retomada da infância, nas mulheres inatingíveis e na exaltação da morte. Entre os autores, destacam-se Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire.
3ª Geração: Condoreira ou social
Influenciados por Victor Hugo, reúne os autores que se dedicaram à poesia social e literária, incentivados pelos acontecimentos históricos da segunda metade do reinado de D. Pedro 2, como a Guerra do Paraguai e a Campanha Abolicionista. Eloquente, a poesia dessa geração investiu no uso de metáforas elaboradas e hipérboles para aclamar a liberdade - sob o símbolo do condor, águia dos Andes que também dá nome ao movimento - e fazer denúncia. Destacam-se Castro Alves, Tobias Barreto e Sousândrade.
Prosa:
Adaptado no romance europeu, o gênero cultivou no Brasil a descrição de lugares, cenas e fatos, que girassem em torno dos costumes urbanos, principalmente, dos costumes urbanos - bem ao gosto do público leitor da época, formado pela aristocracia rural, pelos profissionais liberais e por jovens estudantes, em busca de entretenimento e de uma identidade na nova nação independente.
Entre os principais romancistas brasileiros, destacam-se, além de Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, Manuel Antônio de Almeida, Bernardo Guimarães e Visconde de Taunay.
Teatro Romântico:
MARTINS PENA (1815-1848)
Com linguagem simples e direta, as peças de Martins Pena ironizaram com humor a sociedade brasileira da época, introduzindo a comédia de costumes no país e contribuindo para lançar as bases do teatro nacional. Pena estreou em 1838, com a peça O juiz de paz na roça.
Principais obras:
Fagundes Varela
Noturnos
Vozes da América
Cantos meridionais
Anchieta ou Evangelho nas selvas
Junqueira Freire
Inspirações do claustro
Contradições poéticas
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