As Falácias - Filosofia
A falácia é um tipo de raciocínio incorreto, embora tenha a aparência de correção. É conhecida também como sofisma (a expressão "sofisma" vem sendo usada no sentido pejorativo, decorrente da intenção de enganar o interlocutor). Existem as falácias formais (de forma) e as não-formais (de conteúdo e não de forma).
Nas falácias formais, o argumento não atende às regras do pensamento correto e válido. Preste muita atenção à regra de conversão.
Entre as regras da conversão de proposições, nas chamadas inferências imediatas, só se pode converter simplesmente uma proposição universal quando se trata de uma definição ou quando na recíproca os termos mantêm a mesma quantidade.
Veja o exemplo que parece correto, mas é inválido.
1. Todos os seres humanos são vertebrados. (1ª premissa)
2. Ora, eu sou vertebrado. (2ª premissa)
3. Logo, eu sou homem. (3ª premissa)
Esse raciocínio, para o qual tendemos a dizer ser verdadeiro e correto, é formalmente inválido. Não importa se a conclusão corresponde à realidade, mas sim se trata de uma construção logicamente válida. Segundo uma das regras do silogismo, o termo médio deve ser, pelo menos uma vez, total. O termo médio (que no caso é "vertebrado") é aquele que aparece nas duas premissas e permite estabelecer a ligação entre os dois termos. Essa regra não é atendida no raciocínio, pois os seres humanos são alguns dentre os vertebrados, e eu sou um dos vertebrados. Para tornar mais clara a evidência, vamos substituir o sujeito "eu" por "meu cão".
1. Todos os homens são vertebrados. (1ª premissa)
2. Meu cão é vertebrado. (2ª premissa)
3. Logo, meu cão é homem. (3ª premissa)
Esse exemplo acima é de uma falácia normal, pois desatende a uma regra do argumento válido (2ª regra).
As falácias não formais são bastante comuns na vida diária. Muitas premissas, apesar de irrelevantes para a aceitação da conclusão, são usadas com uma função psicológica, afetando as emoções, para efeito de convencimento. Vejamos a tipologia de falácias não formais.
Nas falácias formais, o argumento não atende às regras do pensamento correto e válido. Preste muita atenção à regra de conversão.
Entre as regras da conversão de proposições, nas chamadas inferências imediatas, só se pode converter simplesmente uma proposição universal quando se trata de uma definição ou quando na recíproca os termos mantêm a mesma quantidade.
Veja o exemplo que parece correto, mas é inválido.
1. Todos os seres humanos são vertebrados. (1ª premissa)
2. Ora, eu sou vertebrado. (2ª premissa)
3. Logo, eu sou homem. (3ª premissa)
Esse raciocínio, para o qual tendemos a dizer ser verdadeiro e correto, é formalmente inválido. Não importa se a conclusão corresponde à realidade, mas sim se trata de uma construção logicamente válida. Segundo uma das regras do silogismo, o termo médio deve ser, pelo menos uma vez, total. O termo médio (que no caso é "vertebrado") é aquele que aparece nas duas premissas e permite estabelecer a ligação entre os dois termos. Essa regra não é atendida no raciocínio, pois os seres humanos são alguns dentre os vertebrados, e eu sou um dos vertebrados. Para tornar mais clara a evidência, vamos substituir o sujeito "eu" por "meu cão".
1. Todos os homens são vertebrados. (1ª premissa)
2. Meu cão é vertebrado. (2ª premissa)
3. Logo, meu cão é homem. (3ª premissa)
Esse exemplo acima é de uma falácia normal, pois desatende a uma regra do argumento válido (2ª regra).
As falácias não formais são bastante comuns na vida diária. Muitas premissas, apesar de irrelevantes para a aceitação da conclusão, são usadas com uma função psicológica, afetando as emoções, para efeito de convencimento. Vejamos a tipologia de falácias não formais.
Falácia "de autoridade": Torna-se um recurso desviante quando a autoridade representativa de um setor ou âmbito é usada para "vender" uma ideia ou um produto.
Falácia de "autoridade às avessas": É um argumento no sentido pejorativo e ofensivo, conhecido como argumento "contra o homem". Assim, consideramos errada uma opinião só porque provém de alguém de quem não gostamos e que drepeciamos (não dar valor em algo). Se, por exemplo, algum craque do futebol, ou um famoso ator de uma novela faz propaganda de um produto, somos levados a pensar que o produto é bom.
Falácia "de acidente": Nesse tipo de argumentação, considera-se essencial algo que não passa de acidente. Exemplificando, diante de um erro de um médico, concluir sobre todos os médicos.
Falácia "de ignorância da questão": É um tipo de argumentação no qual nos afastamos da questão, desviando a discussão. Quando, por exemplo, um advogado não tem como negar o crime do réu (culpado), apela para outros focos: "ele é um excelente pai, trabalhador incansável..."
Falácia de "petição de princípio": Neste tipo de argumentação, supomos já conhecido o que é exatamente o objeto da questão. Por exemplo: "O que você fez é injusto, pois é condenável."
Veja conteúdo similar clicando aqui: Inferências - Filosofia
3 comentários:
exemplo de falacia formal
exemplo de falacia formal
querido sou a roseane e queria exemplos de falacia forma ! por favor tem cmo vc me ajuda
Postar um comentário